17 de abr de 20191 min

Cefran realiza oficina de prevenção com imigrantes do Crai

Segundo a Assistente Técnica Ana Paula Costa Guedes, os imigrantes e refugiados podem ser particularmente vulneráveis a IST’s, inclusive ao HIV. “Por estarem longe de casa às pessoas frequentemente se comportam de maneira diferente. Estão fora de seu ambiente e podem não se adaptar à comunidade para a qual se mudaram devido a diferença de língua e cultura e também à discriminação. Podem sentir falta de apoio e amizade”, ressalta.

Para ela é importante realizar esse tipo de oficina com os imigrantes, uma vez que as intervenções voltadas para os imigrantes ajudam os mesmos a adquirirem informações sobre a importância do autocuidado, do acesso à rede especializada e a realizar o teste para o HIV, bem como, sobre a defesa e o acesso aos seus direitos. “Quando grandes números de pessoas se deslocam, as doenças também vão sendo disseminadas. Na África Ocidental, por exemplo, os níveis mais elevados de HIV estão nas áreas com altas taxas de migração, carecem de informação e acesso aos recursos para praticar o sexo seguro”, conclui.

Segundo a ABIA (Observatório Nacional de Políticas de Aids), na África Ocidental, por exemplo, os níveis mais elevados de HIV estão nas áreas com altas taxas de migração, carecem de informação e acesso aos recursos para praticar o sexo seguro”, conclui.

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