No terceiro dia da assembleia, os participantes se aprofundaram nas discussões sobre a "Casa Comum," um conceito que é central para a missão do Sefras e a visão franciscana de justiça socioambiental. Inspirados pelo chamado à preservação do planeta e ao cuidado com todos os seres vivos, os trabalhadores do Sefras debateram formas de expandir seu papel na defesa de direitos sociais e ambientais.
Frei José Francisco, diretor-presidente do Sefras, reforçou essa ideia: "A Casa Comum é o cuidado com o outro, com os animais, com o planeta e, também, o autocuidado. É entender que tudo está interligado e que a forma como tratamos o mundo ao nosso redor reflete o cuidado que temos com nós mesmos."
Rosangela Pezoti, coordenadora do setor técnico do Sefras, destacou que o autocuidado é uma pauta essencial e cada vez mais trabalhada nas casas da organização, mostrando que cuidar do próximo começa com o cuidado consigo mesmo. As discussões também se voltaram para a importância de ampliar a atuação do Sefras na agenda socioambiental, em sintonia com os princípios da encíclica "Laudato Si'" do Papa Francisco, que no próximo ano completará 10 anos.
Um dos principais pontos do dia foi a definição de objetivos estratégicos para 2025-2027, com foco em fortalecer a incidência do Sefras na defesa da Casa Comum. O planejamento discutido prevê resultados concretos, incluindo a ampliação das ações voltadas para a justiça socioambiental e a promoção de direitos humanos.
Com as discussões deste dia, o Sefras demonstra estar pronto para agir e enfrentar os desafios do futuro, reafirmando seu papel transformador na construção de uma sociedade mais justa e acolhedora. A expectativa é que, até 2027, a organização tenha consolidado sua presença na defesa da Casa Comum, atuando de forma efetiva na promoção de um mundo mais sustentável e solidário.
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