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Entre herança e missão: Assembleia do Sefras abre ciclo de planejamento em Tanguá

  • Foto do escritor: Melissa Galdino
    Melissa Galdino
  • 22 de jul.
  • 2 min de leitura

Começou a XXI Assembleia Anual dos Trabalhadores do Sefras em Tanguá (RJ), marcando o início de um novo ciclo de planejamento para o próximo ano, reflexão e fortalecimento coletivo. Em 2025, o encontro acontece em um contexto especialmente simbólico: um ano jubilar, marcado por datas que dialogam com a trajetória da instituição e com o carisma franciscano. Com o tema “Herança, cuidado e missão” e o lema “Celebrar a história, cuidar da vida e nos unir pelo bem da Casa Comum”, a assembleia propõe um olhar profundo sobre o passado, o presente e o futuro da Ação Social Franciscana.

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A mística preparada por Frei Tiago Elias, vice-presidente do Sefras, convidou todos os presentes a mergulharem em uma atmosfera de memória, gratidão e sonho. Segundo ele, "estamos celebrando um tempo de herança, de cuidado e de missão. Os 800 anos do Cântico das Criaturas, os 350 anos da Província da Imaculada Conceição, os 25 anos do Sefras e os 2025 anos de Jesus nos inspiram a renovar nosso compromisso com a vida em todas as suas formas."


A mística foi conduzida com afeto e beleza simbólica. O espaço físico trazia quadros de São Francisco representando os irmãos do Cântico das Criaturas: Sol, Lua, Terra, Água, Fogo acompanhados de palavras que expressavam os sonhos que o Sefras cultiva para o futuro. A estética e a disposição das obras foram inspiradas na linguagem poética e visionária do artista Bispo do Rosário. “Como ele, também sonhamos mundos possíveis. A arte nos ensina que o impossível é, muitas vezes, só uma questão de imaginação e fé”, refletiu Frei Tiago.


A música também esteve presente. Ao som de canções tradicionais como “Quem te ensinou a nadar? Foi os peixinhos, marinheiro…”, os trabalhadores foram apresentados aos diversos projetos do Sefras. O ritmo do mar e a voz coletiva remeteram à ancestralidade e à resistência que marcam os caminhos da instituição.


Frei Soneca trouxe ao encontro uma comovente analogia: a da flor de Jericó. Mesmo nas maiores secas, essa planta ressurge com a primeira gota de água. “Maria não tinha água para dar ao filho, mas esta rosa, símbolo da fé, renasceu e deu de beber. Jamais nos faltará vida”, disse ele. A lembrança foi um convite a nunca deixarmos nossos sonhos morrerem, mesmo diante das adversidades. “Sonhamos juntos, celebramos juntos. Cada aniversário é também um lembrete do porquê existimos.”


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Em um dos momentos mais simbólicos, os participantes foram convidados a compartilhar com qual criatura do Cântico mais se identificavam. Foi um exercício de espiritualidade ecológica e conexão com a natureza, reafirmando a missão franciscana de cuidar não apenas das pessoas, mas também da terra, da água e de todas as formas de vida que habitam a Casa Comum.

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Encerrando o primeiro dia, Frei Vagner Sassi, diretor-presidente do Sefras, reforçou o sentimento de pertencimento e unidade: “Aqui não estamos apenas em nossos cargos ou funções. Somos parte de uma causa, de um ideal. Que esta assembleia nos inspire a seguir juntos, com coragem, ternura e compromisso com a vida.”



A história continua. O sonho também.

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