Dia 4: Assembleia conclui ciclo de escutas e planejamento

O último dia da Assembleia dos Trabalhadores do Sefras, realizado em Tanguá (RJ) em 24, foi marcado pelo encerramento das discussões sobre o Planejamento Estratégico 2025-2026. Grupos de trabalho revisaram metas, ajustaram prazos e aprofundaram propostas em torno de quatro objetivos estratégicos da instituição, a partir de avaliações e contribuições feitas por comitês temáticos. As reflexões trataram de temas como justiça socioambiental, gestão de resíduos, fortalecimento institucional, captação de recursos e sistemas de informação.

Após o fechamento das atividades técnicas e da definição de datas importantes para o restante do ano, a assembleia foi concluída com uma mística final, marcada por sensibilidade e simbolismo franciscano.

Frei Tiago Elias, vice-presidente do Sefras, conduziu o momento e relembrou a mística de abertura da semana, convidando todos a refletirem sobre o sentido profundo da missão:

“Enquanto o mundo insiste em andar para trás, somos chamados a fazer o movimento contrário. É nas feridas abertas da realidade que a esperança insiste em florescer — mesmo nas chagas, a poesia resiste.”

Durante a celebração, cada trabalhador e trabalhadora recebeu um Tau, sinal franciscano de cuidado, pertença e compromisso com os mais vulneráveis. O gesto representou a renovação do vínculo com a missão institucional e com o legado de fraternidade construído ao longo dos 25 anos do Sefras.

O encerramento contou ainda com dois momentos especiais. O primeiro foi a leitura de uma crônica escrita por Fábio Paes, que, com leveza e bom humor, narrou em detalhes os encontros, afetos e aprendizados da semana, revelando pequenos bastidores e traduzindo em palavras o espírito coletivo da assembleia. Em seguida, Rodrigo Souza leu o último dos cordéis comemorativos pelos 25 anos do Sefras, fechando com lirismo e identidade popular um ciclo que celebrou, em versos, a trajetória da instituição.

Para o diretor-presidente do Sefras, Frei Vagner Sassi, o encontro reforçou o compromisso coletivo com a missão e com os valores franciscanos:

“Ver essa assembleia acontecer com tanta participação, escuta atenta e responsabilidade compartilhada me alegra profundamente. Estamos construindo juntos, passo a passo, uma presença franciscana mais coerente com os desafios do nosso tempo.”