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Último dia da XI Semana de Formação Política encerra com palestra sobre arte como expressão de vida


O último dia de palestras da XI Semana de Formação Política foi marcado com as atividades dos representantes do coletivo Dolores Boca Aberta, Letícia Laranjeiras e Igor Giangrossi que trouxe como tema “Arte como expressão de vida”. A programação que finalizou nesta sexta-feira (11) contou ainda com as palestras sobre Análise de Conjuntura, com a coordenadora nacional do Movimento Sem Terra (MST), Kelli Mafort; Violência e Violações com o mestre em ciências sociais e professor da faculdade de Mauá do colegiado de serviço social, Weber Lopes Goés; Sociabilidade e Redes Sociais com a professora de sociologia industrial e do trabalho e sociologia urbana da Fundação Santo André, Terezinha Ferrari e do Segurança Pública com o advogado e pesquisador da Unicamp, Rodolfo Valente.

A programação contou com temas variados e relacionados aos desafios do cotidiano e tem como objetivo qualificar o trabalho social e também refletir a prática e a atuação social em diversos campos por meio da educação popular. Na última palestra do evento, Letícia e Igor procuraram mostrar aos participantes como a arte pode ser útil na expressão corporal. “Foi muito interessante realizar essa atividade com os trabalhadores e usuários do serviço, pois sentimos que realmente existem muitas ligações que não vemos ou pelo menos faz com que gente não veja o quanto é importante a cultura para os movimentos sociais.

Todas as pessoas que trabalham com esse campo precisam ser humanizadas, mais porque a gente desumaniza? Isso acontece, pois existe um plano de desumanização que nos retira, nos priva e nos aparta da cultura dos nossos próprios corpos. Então essa atividade para nós foi uma celebração dos nossos corpos, de soltura, um trabalho com atenção e expressão”, pontua Igor.

Segundo Letícia a atividade foi realizada de forma interativa, onde eles procuraram utilizar técnicas teatrais com os participantes. “As oficinas foram baseadas em diferentes jogos e estratégias para ver como que nos colocamos em ocasiões onde não tem fala. Essa expressão pelo corpo, sobre como podemos desnaturalizar e buscar criar novas formas de expressão corporal. No começo isso gerou certo incômodo, principalmente por buscar novas formas de se relacionar das usadas habitualmente, porém esse choque levou as pessoas a pensarem em outros caminhos, para pensar não só a sociedade como também se pensar dentro dessa sociedade”, destaca.

Para eles, participar desta atividade foi muito importante principalmente diante da atual conjuntura que estamos vivendo. “Espaços como este se fazem cada vez mais importantes para debater sobre a situação em que se encontra o país. Ficamos muito felizes em estar juntos com as pessoas, construindo outras perspectivas e outras maneiras de pensamento. Ter semanas como estas nos deixam mais fortes. Sinto que todos que participaram tem essa sensação se abastecimento, como se esse combustível é o que vai nos levar adiante nos próximos passos, depois a gente junta novamente e se abastecesse, mais tem esse movimento de caminhada coletiva e individual e como que um enriquecesse o outro. E percebemos que o teatro cada vez mais se faz importante nesses espaços para o nosso fortalecimento em geral e também nas nossas lutas, que são muitas e contra muitas injustiças e preconceitos. E isso nos fez relembrar que temos de enfrentar juntos e de mãos dadas”, conclui Letícia.

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