A fome que atinge a quase 20 milhões de brasileiros é uma preocupação Franciscana, tal como as 98 milhões de pessoas em insegurança alimentar no país. Isto é, enquanto os primeiros morrem de fome, quase metade da população dorme com fome.
Por isso o SEFRAS tem desenvolvido nos últimos anos uma série de ações em prol da alimentação de públicos bastante vulneráveis, como a população de rua, imigrante e refugiados, idosos sozinhos, crianças e suas famílias de comunidades pobres e pessoas acometidas pela hanseníase. Além disso, atua em situações de emergência, levando acolhimento, cuidado e defesa de todos esses grupos. A Campanha Franciscanos Contra a Fome tem como foco dar mais visibilidade a essas ações, engajando pessoas para participar dessa grande ação franciscana pelo direito ‘a alimentação de qualidade’. Além de conteúdos de informação e participação, a campanha trará formas em que seus públicos possam participar ativamente pressionando o Estado pela melhoria de políticas públicas. Durante todo os meses de março e abril, os franciscanos promoverão debates ao lançar
publicações e documentários, conhecimento imprescindível para entender o país dentro de uma lógica humanista, franciscana e coletiva. Ao mesmo tempo, convida a todas e todos para vivenciar a ação social em prol de quem precisa.
E quem precisa? Milhares de pessoas inseridas nos dramáticos ciclos de violência, exclusão, pobreza e fome. Lutar contra a fome é também lutar contra todo um contexto de desigualdade e falta de direitos, pois a fome não é isolada.
“O SEFRAS é uma organização humanitária com foco na assistência social, que pode ser traduzido como promover a autonomia das pessoas. Estamos falando de geração de renda, ingresso em políticas públicas de saúde e educação. Falamos de pessoas que possam caminhar com as próprias pernas. A campanha vai mostrar como fazemos isso”, afirma o gestor de Desenvolvimento Institucional do SEFRAS, Rodrigo Zavala.
Segundo ele, a Campanha trará a oportunidade das pessoas serem co-participantes dessa transformação social, passando primeiro por medidas imediatas de alimentação. “O Betinho dizia, com muita razão, que quem tem fome, tem pressa.”
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