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Natal sem fronteiras na Casa de Assis: onde o mundo se encontra

  • Foto do escritor: Melissa Galdino
    Melissa Galdino
  • há 4 dias
  • 2 min de leitura
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A Casa de Assis, projeto do Sefras voltado para a acolhida dos imigrantes, realizou uma celebração natalina marcada pela diversidade cultural, acolhida e esperança. Com o tema “Onde o mundo se encontra”, o evento reuniu imigrantes, crianças e trabalhadores em um momento de partilha, espiritualidade e afirmação de direitos.


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Durante o encontro, Frei Tiago Elias, vice-presidente do Sefras,  destacou o significado da Casa de Assis como espaço de acolhida e construção de um mundo mais justo. “A Casa de Assis é um exemplo concreto de construção de pontes. Pontes entre culturas, povos e diferentes histórias de vida. Aqui mostramos que é possível construir um mundo melhor quando escolhemos acolher e cuidar uns dos outros”, afirmou.


A festa contou com a entrega de presentes aos participantes e atenção especial às crianças atendidas pela Casa. Um dos momentos centrais da celebração foi a mística sobre o nascimento de Jesus, que trouxe a simbologia da visita dos três reis magos. Em lugar do ouro, do incenso e da mirra, os presentes representaram os direitos garantidos aos imigrantes no Brasil: o Registro Nacional Migratório (RNM), o acesso ao Sistema Único de Saúde (SUS) e a Carteira de Trabalho — sinais concretos de dignidade, cidadania e inclusão.


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O almoço coletivo foi marcado pela valorização cultural, com a partilha de um prato típico de Angola, o funge, reforçando o encontro entre povos e tradições que caracteriza a Casa de Assis.


A programação cultural incluiu uma apresentação de violino, com músicas natalinas que emocionaram os presentes, além da participação especial da Casa de Clara Belém, que levou ao evento um coral natalino, ampliando o clima de celebração e fraternidade.


Após a mística, irmã Margarth, coordenadora do espaço, falou sobre o sentido do Natal vivido na Casa de Assis ao longo dos anos. “Desde que a Casa de Assis existe, há 11 anos, fazemos o Natal aqui. É um momento pensado para que os imigrantes se sintam pertencentes e acolhidos, mesmo estando longe de seus familiares e amigos. Celebrar o Natal juntos é dizer que eles não estão sozinhos”, disse.



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